El Estado y el Texto / O Estado e o Texto

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español -  Es el texto el enemigo del Estado. ¡No, por supuesto que no! El estado está en función del Texto, el Estado es para sostener el Texto, es por eso que en contrapartida para ayudar a la energía, el Texto debe ser leve, recordemos que estamos hablando de estructuras energéticas, espirituales y mentales, tejiendo sus tramados  en el aire. El Estado es la estructura, los puntos de apoyo, físicos, energéticos y respiratorios en armonía de una forma activa e intuitiva. Al Estado también se llega por la repetición. Para eso está la partitura, en la que el texto es nada más que una acción física, tal vez el mejor tratado sobre esto sea el capítulo  llamado Atletismo Afectivo de " El  Teatro y su Doble " de Antonin Artaud. português -  O Texto é o inimigo do Estado? Não, é obvio que não! O Estado está en función do Texto, o Estado é para sustentar o Texto, é por isso que em contrapartida, para ayudar a energia, o texto deve ser leve. Sempre lembremos que estamos fa

QUANDO O CIRCO PEDE SORRISO PARA FAZER RIR

por Viktor Waewell
Você se coloca em posição de decidir o que vai fazer do seu dia. A coisa é simples, liga pra turma e diz que tá afim de ir ao circo. Encontra-se num bar, toma umas e sorri. Digo, divide a conta. Ou pede fiado.E viva o seu time de futebol, e vaia os políticos, e que vivam as mulheres bonitas. Assunto normal, da dia-a-dia, um fazendo graça pro outro. Os mais íntimos a conhecem como “conversa de bar”.De acordo com o programa da apresentação, o malabarista cospe fogo. Neste momento, você percebe que existe urgência em devolver ao mundo a cerveja que bebera. A vida é cheia de urgências. Algo parecido com uma garota de camisola te esperando na cama.Os palhaços conversam fiado e as crianças riem das cores. Os adultos... bem, é o fim da picada alguém não estar sempre sorrindo numa hora dessas. E os contorcionistas revelam-se fortes, carregando uns aos outros de um lado para o outro.Do lado de fora do circo, tem uma pessoa na bilheteria contratada especificamente para vender os ingressos. E tem o cara da entrada pra receber o ingresso e deixar a pessoa entrar no circo. Se a pessoa entrega o ingresso anteriormente comprado, ela entra. Se não entrega, não sorri.Boteco é coisa de gente grande. Uma branquinha ajuda. O tira-gosto é igual dinheiro, cada um tem o seu. A pausa é que é universal. Pausa para ir ao banheiro.O espetáculo já caminhava para o fim, quando a luz negra chapada tomaria conta do picadeiro. E as pessoas continuariam sorrindo. A cerveja é que agradecia, ou o que sobrou dela pedindo pra ser devolvida ao mundo com urgência. Você sorri e se levanta do boteco. A turma é boa. Um belo programa pra fazer num dia, ir ao circo. Entrar nele meio chapado. O preto chapado do picadeiro se torna uma sucessão de cores e de sorrisos, desde que você tenha os meios para sorrir.Como o boteco era bem ali - e os políticos e o futebol e as mulheres bonitas continuariam, respectivamente, no outro lado da televisão, nos belos gramados e em suas perfumadas camas - a boa turma caminha até o circo. Um garoto pede com aquele sorriso sem graça um trocado pra dar à pessoa especificamente contratada para vender ingressos. Não está sozinho, a turma está ali pedindo um trocado com urgência. Não tem como falar fiado: estão bem alimentados e não incomoda o frio, bastaria um pouco de sorriso.Quando o circo se fecha, você sorri satisfeito e vai embora. Pesa-lhe o fato de as mulheres bonitas estarem todas dormindo em suas respectivas camas perfumadas. Na porta do circo, o que ele fez foi comprar o ingresso e entrar para sorrir. Quanto à criança que pede... torna a pausa inevitável.

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