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Mostrando postagens de maio, 2008

El Estado y el Texto / O Estado e o Texto

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español -  Es el texto el enemigo del Estado. ¡No, por supuesto que no! El estado está en función del Texto, el Estado es para sostener el Texto, es por eso que en contrapartida para ayudar a la energía, el Texto debe ser leve, recordemos que estamos hablando de estructuras energéticas, espirituales y mentales, tejiendo sus tramados  en el aire. El Estado es la estructura, los puntos de apoyo, físicos, energéticos y respiratorios en armonía de una forma activa e intuitiva. Al Estado también se llega por la repetición. Para eso está la partitura, en la que el texto es nada más que una acción física, tal vez el mejor tratado sobre esto sea el capítulo  llamado Atletismo Afectivo de " El  Teatro y su Doble " de Antonin Artaud. português -  O Texto é o inimigo do Estado? Não, é obvio que não! O Estado está en función do Texto, o Estado é para sustentar o Texto, é por isso que em contrapartida, para ayudar a energia, o texto deve ser leve. Sempre lembremos que estamos fa

Cinecittà apresenta o Filme "10" de Abbas Kiarostami

Rua dos Aymorés, nº 582, Funcionários. Tel. 3224-5127.

O Diretor: Abbas Kiarostami

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por Leila Verçosa Em meio a um mercado tão acostumado às peripécias das montagens hollywoodianas, pode-se também apreciar algo bem distinto e de real grandeza artística. Abbas kiarostami nasceu no Irâ em 1940 e iniciou sua carreira como diretor de cinema aos 34 anos. Sua formação profissional passa pela pintura, fotografia, publicidade, teatro, poesia, televisão, entre outras; e para nossa sorte, dentre estas várias ocupações profissionais, ele tem optado pelo cinema pelo fato desta “arte menor” corresponder ao seu estado de inquietude diante da vida. Assim ele explica com suas palavras: “Com o fato de ter de sobreviver de qualquer maneira e reagir a um profundo sentimento de inadequação, experimento continuamente a exigência de fazer qualquer coisa de novo para ser mais bem aceito. Muitos consideram que na vida é preciso estabelecer uma meta para encontrar o sucesso, mas eu não acredito que funcione dessa maneira. Talvez no mundo dos negócios ou no âmbito científico. Na arte, ao contr

O Filme: Dez - Irã, 2002.

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por Leila Verçosa “Simplicidade não é sinônimo de felicidade. Demorei sessenta anos para ousar um filme como esse” Abbas Kiarostami nos convida a olhar, profundamente, mais uma de suas obras: Dez. O filme, feito aos impulsos do Movimento Cinema Livre e sob as trilhas do Road Movie, traz à tela uma contemplação quase desmedida da mulher. Mas não de mulheres que são tão costumeiramente fáceis de olhar, mas daquelas mulheres que se escondem atrás dos negros véus impostos pelas duras tradições do Irã. A mulher que é tão oprimida na realidade iraniana passa a ser o objeto de contemplação e peça chave da história, infiltrando-se assim, no meio do caminho da psicanálise que a coloca diante dos complexos freudianos destinados à ela: O Complexo da Castração, o Complexo de Édipo e a mulher como objeto de contemplação. Tudo isso ilustrado no filme pela representação da repressão feminina no Irã, pelas atitudes, demasiadamente, radicais e machistas do filho diante do ciúme implícito da mãe com o p