El Estado y el Texto / O Estado e o Texto

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español -  Es el texto el enemigo del Estado. ¡No, por supuesto que no! El estado está en función del Texto, el Estado es para sostener el Texto, es por eso que en contrapartida para ayudar a la energía, el Texto debe ser leve, recordemos que estamos hablando de estructuras energéticas, espirituales y mentales, tejiendo sus tramados  en el aire. El Estado es la estructura, los puntos de apoyo, físicos, energéticos y respiratorios en armonía de una forma activa e intuitiva. Al Estado también se llega por la repetición. Para eso está la partitura, en la que el texto es nada más que una acción física, tal vez el mejor tratado sobre esto sea el capítulo  llamado Atletismo Afectivo de " El  Teatro y su Doble " de Antonin Artaud. português -  O Texto é o inimigo do Estado? Não, é obvio que não! O Estado está en función do Texto, o Estado é para sustentar o Texto, é por isso que em contrapartida, para ayudar a energia, o texto deve ser leve. Sempre lembremos que estamos fa

O reality Match

por DiogoHorta
Noutro dia, passeando pela cidade, percebi que as pessoas no seu dia-a-dia cometem as mesmas faltas que os jogadores no “Match de Improvisação”, o objetivo dessas faltas no jogo é fazer com que este ocorra de maneira justa e agradável, além de zelar e ajudar no desenvolvimento das improvisações. Se estivéssemos em um jogo de verdade, tomaríamos várias penalizações, a primeira delas é a falta de escuta, isso porque não nos vemos, não nos escutamos, não nos olhamos, não aceitamos a presença do outro. Quando conseguimos ver o outro, é porque não o aceitamos como semelhante, só vemos o que é diferente, dissonante, estranho, e dessa forma, cometemos uma falta por imposição de personagem, pelo preconceito, por julgar as pessoas pelo que elas parecem ser, sem deixar que a própria pessoa se apresente. E nesse momento observamos o quanto gostamos de fazer um deboche, que pode até ser divertido, mas que ultrapassa os limites do respeito. E não pensem que tudo isso aconteceu apenas no dia em que observei a cidade, isso acontece todos os dias, isso se repete, em um clichê diário, por medo de avançar, por medo de propor coisas novas. Até que, vez ou outra, aparece alguém com uma proposta que rompe com a rotina estabelecida, entretanto as pessoas não pensam duas vezes antes de cometer um obstrução, bloqueando completamente a proposta realizada. Pode-se perceber, portanto, que vivemos em um jogo demorado, onde nada acontece, a vida não avança, só expande. E essa expansão, que diz respeito a um aumento de determinada ação, é responsável por fazer com que cheguemos a lugares perigosos, onde há jogo bruto, ou seja, onde é arriscado, é agressivo. E também onde tenhamos contato com pessoas com o porte de acessórios ilegais, que também podem ser entendidos como objetos que facilitam, de maneira ilícita, o desenvolvimento da ação. Comecei a pensar que estaríamos cometendo um número ilegal de jogadores, dado o número de habitantes do nosso planeta, entretanto acredito que se não cometêssemos tanto proceder ilegal, o número de habitantes não seria um problema como me parece atualmente. Isso se relaciona diretamente com a penalização de título ou estilo não respeitado, uma vez que as pessoas não respeitam aquilo que deveria ser o eixo da vida, a felicidade, o respeito, e o tão desgastado amor. Vivemos então, fazendo desconexões, ou seja, chegamos a ponto de nos desligarmos da nossa vida, de maneira irresponsável, quase desistindo da mesma em detrimento de nada, por simples bloqueio de continuar. Por fim, podemos observar muita confusão, de espaço, de idéias, de comportamento, de foco, entre outros. Se fôssemos mais atentos com nós mesmos, aceitando, propondo, jogando juntos, talvez conseguiríamos construir belas histórias de todos, ao invés de histórias medíocres e individuais.

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