El Estado y el Texto / O Estado e o Texto

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español -  Es el texto el enemigo del Estado. ¡No, por supuesto que no! El estado está en función del Texto, el Estado es para sostener el Texto, es por eso que en contrapartida para ayudar a la energía, el Texto debe ser leve, recordemos que estamos hablando de estructuras energéticas, espirituales y mentales, tejiendo sus tramados  en el aire. El Estado es la estructura, los puntos de apoyo, físicos, energéticos y respiratorios en armonía de una forma activa e intuitiva. Al Estado también se llega por la repetición. Para eso está la partitura, en la que el texto es nada más que una acción física, tal vez el mejor tratado sobre esto sea el capítulo  llamado Atletismo Afectivo de " El  Teatro y su Doble " de Antonin Artaud. português -  O Texto é o inimigo do Estado? Não, é obvio que não! O Estado está en función do Texto, o Estado é para sustentar o Texto, é por isso que em contrapartida, para ayudar a energia, o texto deve ser leve. Sempre lembremos que estamos fa

O ESPETÁCULO PARA CRIANÇAS*

(de Pierre Leenhardt)
*(Cápitulo VII do livro “A criança e a expressão dramática”. Tradução portuguesa do original francês, da Editorial Estampa, 1974, p. 95 e 96. O original foi publicado um ano antes, ou seja, 33 anos se passaram... algo mudou? Talvez só a última frase...).
Léon Chancerel perguntou um dia para Stanislavski: “Como é que devemos representar para as crianças?”. “Como para os adultos, mas melhor!”, teria respondido o mestre. Imaginemos por instantes que este belo preceito é convictamente admitido e seguido pelas pessoas ligadas ao teatro, e teríamos decerto a esperança de ver grandes artistas dedicarem-se ao espetáculo para crianças, os atores mais dotados e conscientes considerarem um dever trabalhar para um público que exigiria tanto, as investigações mais conseguidas encontrarem nele o seu terreno de eleição. Infelizmente, nada disto acontece, e o teatro infantil tem muita dificuldade em se afirmar com a mesma nobreza de uma arte adulta.Todo e qualquer esforço em relação ao público infantil é alvo de interesses divergentes e por vezes contraditórios que criam uma situação bastante complexa. O público infantil é, antes de mais, um mercado econômico, um mercado formidável, quase inesgotável e bem organizado, bem enquadrado, simultaneamente pela célula familiar e pela escola. É também um público maleável, fácil de enganar, pois, na maioria das vezes não lhe é concedida a possibilidade de escolher e também porque, como é pouco esclarecido, reage a todos os truques, mesmo aos mais grosseiros. É ainda um público sobre o qual podemos exercer influência, um público a educar segundo normas estranhas. É também, felizmente, um público exigente e, por pouco que o tenhamos em conta, já não é um mercado rendoso.

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