El Estado y el Texto / O Estado e o Texto

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español -  Es el texto el enemigo del Estado. ¡No, por supuesto que no! El estado está en función del Texto, el Estado es para sostener el Texto, es por eso que en contrapartida para ayudar a la energía, el Texto debe ser leve, recordemos que estamos hablando de estructuras energéticas, espirituales y mentales, tejiendo sus tramados  en el aire. El Estado es la estructura, los puntos de apoyo, físicos, energéticos y respiratorios en armonía de una forma activa e intuitiva. Al Estado también se llega por la repetición. Para eso está la partitura, en la que el texto es nada más que una acción física, tal vez el mejor tratado sobre esto sea el capítulo  llamado Atletismo Afectivo de " El  Teatro y su Doble " de Antonin Artaud. português -  O Texto é o inimigo do Estado? Não, é obvio que não! O Estado está en función do Texto, o Estado é para sustentar o Texto, é por isso que em contrapartida, para ayudar a energia, o texto deve ser leve. Sempre lembremos que estamos fa

IMPROVISAÇÃO – UM LUGAR DE FRESCOR E RISCO

Por Dudude Herrmann – bailarina, coreógrafa e diretora da Benvinda Cia. de Dança


O artista da cena ao longo de seu aprendizado apreende conceitos, idéias, modos de fazer, adquirindo ferramentas para o acontecimento em cena e da cena.A opção pela linguagem da improvisação está sempre associada ao risco, ao desafio, ao desapego e à entrega da ação no ato da criação, simplesmente atados ao campo do real momento do acontecimento. Efêmero e intenso, tornando-se inesquecível à nossa percepção.Habilidades da escuta, constante procura da invenção no pensamento direto com as coisas e os seres animados, o espaço fala todo o tempo.E o que pode vir a ser espaço?Tudo que lá está, inclusive você. Mas o que é tudo?Podemos discorrer sobre freqüências, intensidades, potências, ou talvez as coisas que são invisíveis, as linhas de força.Improvisação em dança: podemos ter várias estratégias de ação, mas a primeira e fundamental, para mim, é o “desaprontamento”, desaprontar para poder estar.Não podendo me agarrar ao passado, ao salvamento, mas me colocando na exposição e na disposição para a ação, deixando-me revelar. Isso quer dizer que tudo está valendo todo o tempo, tal exposição pode ser um verdadeiro fiasco, é o risco que corremos, e isso desde já é maravilhoso para quem improvisa, pois ali está acontecendo alguma coisa de fato e isso é o que importa.Escutar as pistas advindas do espaço, se colocar perante a ação, vida, viver e a todo instante exercer em dança o efêmero, o subjetivo, o abstrato, não perseguindo um raciocínio lógico, mas uma sinestesia que traz significados significantes, sabendo que o desaparecimento é conseqüência direta do aparecimento.Improvisação feita de instantes, fogos fátuos, acontecendo nos entre espaços, onde há oxigênio, deixando compor em paisagens talvez fragmentadas.Este lugar me interessa muito, meus motivos estão nos vazios, nas pausas, nas duvidas e ali está o improvisador, no olho deste furacão inesperado do acontecimento em si.Uma única vez, apenas e de novo voltamos à perseguição de um instante pleno de lucidez.Existe o rigor, revigorado e pleno do risco que nos traz atrevimento e coragem para a construção deste ato.Neste momento a dança, como linguagem efêmera que é, aparece e desaparece no frescor do momento já!Este texto é também um exercício de improvisar com os logotipos das letras, do som que formam imagens de palavras e por aí vamos nos exercitando em sensibilidades de compreensão.


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