El Estado y el Texto / O Estado e o Texto

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español -  Es el texto el enemigo del Estado. ¡No, por supuesto que no! El estado está en función del Texto, el Estado es para sostener el Texto, es por eso que en contrapartida para ayudar a la energía, el Texto debe ser leve, recordemos que estamos hablando de estructuras energéticas, espirituales y mentales, tejiendo sus tramados  en el aire. El Estado es la estructura, los puntos de apoyo, físicos, energéticos y respiratorios en armonía de una forma activa e intuitiva. Al Estado también se llega por la repetición. Para eso está la partitura, en la que el texto es nada más que una acción física, tal vez el mejor tratado sobre esto sea el capítulo  llamado Atletismo Afectivo de " El  Teatro y su Doble " de Antonin Artaud. português -  O Texto é o inimigo do Estado? Não, é obvio que não! O Estado está en función do Texto, o Estado é para sustentar o Texto, é por isso que em contrapartida, para ayudar a energia, o texto deve ser leve. Sempre lembremos que estamos fa

E O APITO TOCA!

Por Pedro Murad – ator e improvisador da LPI-BH


ENTÃO... o apito toca! O improvisador, a pista de jogo e o público ficam suspensos, intocáveis por um segundo. É o tempo que se leva para atravessar a linha divisória da área de jogo. Alguma história começará inevitavelmente. Está armada a grande jogada da partida: a improvisação. E o improvisador, vestido de jogador, deve ganhar o ponto. É o seu objetivo maior. Esta é a marca de um jogo, a disputa por pontos. Ora, o improvisador é um pequeno deus e como tal não cabem vestimentas que poderiam restringi-lo de alguma forma. O jogo é assim um catalisador, ou deveria sê-lo. E os times são dois agrupamentos apenas. Quando aquele apito toca e o juiz dá a permissão, o improvisador deve cumprir sua missão. Ganhar o ponto. Mas contar uma boa história é estar aberto para o adversário. É estabelecer uma comunicação real com o time rival. É uma construção a dois. Assim o jogador se despe de jogador e volta a ser o João Maria. Ele, sim, deverá se despir mais uma vez para estar disponível para o outro. Acordando aquele deus, preenchendo-se de si mesmo. E assim, aceitar o rival.Nessa brincadeira não há nenhuma disputa entre times, verdes ou azuis. Há uma conversa entre os improvisadores-deuses. Uma história.

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