El Estado y el Texto / O Estado e o Texto

Imagem
español -  Es el texto el enemigo del Estado. ¡No, por supuesto que no! El estado está en función del Texto, el Estado es para sostener el Texto, es por eso que en contrapartida para ayudar a la energía, el Texto debe ser leve, recordemos que estamos hablando de estructuras energéticas, espirituales y mentales, tejiendo sus tramados  en el aire. El Estado es la estructura, los puntos de apoyo, físicos, energéticos y respiratorios en armonía de una forma activa e intuitiva. Al Estado también se llega por la repetición. Para eso está la partitura, en la que el texto es nada más que una acción física, tal vez el mejor tratado sobre esto sea el capítulo  llamado Atletismo Afectivo de " El  Teatro y su Doble " de Antonin Artaud. português -  O Texto é o inimigo do Estado? Não, é obvio que não! O Estado está en función do Texto, o Estado é para sustentar o Texto, é por isso que em contrapartida, para ayudar a energia, o texto deve ser leve. Sempre lembremos que estamos fa

UMA BRIGA

por Alejandro Dolina

Empurraram-me na saída. Teve um tumulto e, depois de uma rápida pesquisa, fiquei de frente com Carlinhos.Foi você? – perguntei.Formou-se uma roda. Alguém gritou:– Bate nele. Meninas aterradas se somaram ao grupo.Carlos ficou vermelho. Mão cruéis o empurraram para mim. Zezinho, falso chefe e sujeito que dá medo, me olhando, disse:– Vai... ou tá com medo?Então parti a boca de Carlinhos de um soco e agora sei que sou o covarde.Primeiros Desenganos não foi aprovado pelas autoridades escolares. Pode-se afirmar que poucas crianças conseguiram lê-lo. Porém, como se alguém lhes passasse preceitos secretos, ainda hoje, no tempo dos Refutadores de Lendas, há crianças que continuam sentadas nas últimas cadeiras e também há homens que, já longe da escola, se afastam das vantagens e oportunidades fáceis.A estes do Fundo, aos que podendo sentar-se na primeira fila a rejeitam, aos que não são exemplos de conduta, aos espíritos lunares, aos alunos de coragem e honra que com certeza não lêem livros como estes, a todos eles tardiamente os abraço agora, que já não me impedem mesquinhezas que carreguei na minha infância.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

EDITORIAL N°2 Match de improvisação

Poema de Khalil Gibran, do livro “O Profeta”