El Estado y el Texto / O Estado e o Texto

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español -  Es el texto el enemigo del Estado. ¡No, por supuesto que no! El estado está en función del Texto, el Estado es para sostener el Texto, es por eso que en contrapartida para ayudar a la energía, el Texto debe ser leve, recordemos que estamos hablando de estructuras energéticas, espirituales y mentales, tejiendo sus tramados  en el aire. El Estado es la estructura, los puntos de apoyo, físicos, energéticos y respiratorios en armonía de una forma activa e intuitiva. Al Estado también se llega por la repetición. Para eso está la partitura, en la que el texto es nada más que una acción física, tal vez el mejor tratado sobre esto sea el capítulo  llamado Atletismo Afectivo de " El  Teatro y su Doble " de Antonin Artaud. português -  O Texto é o inimigo do Estado? Não, é obvio que não! O Estado está en función do Texto, o Estado é para sustentar o Texto, é por isso que em contrapartida, para ayudar a energia, o texto deve ser leve. Sempre lembremos ...

Editorial .0

Estamos nos separando cada vez mais numa guerra de vaidades onde todos somos inimigos. Na rua sobrevivemos e nas nossas casas dormimos na indiferença. A vida é uma causa esquecida que diariamente nos vence. Temos perdido o hábito de pensar porque sabemos que não vale a pena, pois não acrescentará nenhum metro à nossa existência. No país da alegria a fome faz a sua festa enquanto devora tudo a seu passo. O tempo avisa que no futuro está teu último minuto. Tudo nos indica que devemos abandonar a luta. Morrer em vida, transcorrer sem glória. Mas contra esse universo indiferente que nos cria para deixar-nos morrer, resistimos enquanto temos oxigênio, caminhamos praças, beijamos na boca de amores proibidos, reproduzimos nossos pais em cada filho, respiramos a natureza de uma vez e quando não são suficiente nossos olhos, chamamos algum amigo para que nos ajude a enxergar tanta beleza neste mundo, que contra tudo o que pensamos, ainda é um paraíso. Por alguma razão secreta, até para nós, desconfiamos que a vida pode no final ter algum sentido. Com essa diminuta esperança, construímos sonhos enormes com ambições de eternidade. Somos um monte de ilhas buscando a atenção de Deus e a abolição da morte. Nós, na nossa individualidade, estamos em quase nenhuma parte, fazemos quase nada. Somos a imensa minoria.
O Tigre

Comentários

Juli =) disse…
Bonito. Poético e intenso. Bonito porque é sincero e a sinceridade não é indiferente. Cansei do indiferente. Não sei se somos ilhas... mas é uma pena que insistamos em pensar no futuro. "No futuro está teu último minuto". Não, meu último minuto é agora. Já. E é nesse agora que eu caminho praças e faço tudo o que pode haver de mais vivo e intenso contra a indiferença.

Parabéns pelo projeto.
Abraços,
Julene.

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